FIETO

Em defesa dos interesses da indústria tocantinense

Palmas, 25 de abril de 2024 11:59

 

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“Quadriênios - 2009 a 2012 / 2012 a 2016 / 2016 a 2020 / 2020 a 2024 / 2024 a 2028”

Roberto Pires

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Ricardo Amorim fala sobre crise e oportunidades durante encontro da FIETO em Palmas

22/09/2016 - 09h34
 
 
Foto: Ademir dos Anjos
Ampliar imagem Empresários participaram do Encotrno...

Economista e autor do livro Depois da Tempestade, Amorim falou sobre os ciclos históricos vividos pela economia brasileira para empresários e as oportunidades durante o período de crise.

Por Priscila Cavalcante

“Nunca desperdice uma boa crise”. A frase encerrou e resumiu a ideia central da palestra do economista Ricardo Amorim na noite desta quarta-feira, 21/09, durante o 2º Encontro Estadual da Indústria realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO) em Palmas.   Amorim discorreu sobre ciclos históricos da economia e política do País para explicar a origem da crise e prováveis desdobramentos para uma plateia de empresários e convidados.

 

Na abertura, o presidente da FIETO, Roberto Pires, destacou impactos da crise na economia com a previsão de encolhimento de mais de 7% entre 2015 e 2016.  “Mas podemos dizer que com as mudanças políticas já percebemos alguns sinais de retomada. Por mais motivos que tenhamos para desconfiar não podemos negar que muitas coisas inéditas e necessárias têm acontecido em nosso País”, disse Pires.

 

O presidente destacou ainda números de sondagens realizadas com o empresário industrial que demonstram a diminuição da queda da produção e evolução no número de empregos gerados na indústria. O gancho otimista predominou também na palestra de Ricardo Amorim que desafiou os empresários presentes a envolverem-se no processo político como opções de “lideranças verdadeiras” a fim de evitar o surgimento do que chamou de “falsos salvadores da pátria”, a exemplo do ex-presidente da República, Fernando Collor.

 

Mesmo considerando esta a pior crise dos últimos 115 anos no Brasil, o palestrante fez uma retrospectiva histórica do Brasil que demonstrou a repetição de ciclos que podem ser favoráveis até mesmo para o empresário neste momento que, segundo ele, precisa melhorar seu produto, processo, serviço e atendimento.

 

“Até 3 anos atrás contratar gente era impossível, o salário estava lá em cima, você não achava. Agora tá cheio de gente boa dando sopa. Segundo, treinar. Ao investir em treinamento quando o mercado tá aquecido, você corre um tremendo risco de gastar, treinar e dois meses depois ele vai embora com uma oferta do concorrente”, exemplificou Amorim.

 

O economista, autor do livro Depois da Tempestade, analisou ainda o impeachment da ex-presidente, Dilma Roussef, atribuindo-o a uma sucessão de erros na condução da economia e à queda do PIB por um período longo. Ainda com foco na retrospectiva histórica, Ricardo Amorim citou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, como um nome com grande chance de ser o próximo presidente da República.

 

Ricardo Amorim é formado em Economia pela Universidade de São Paulo, pós-graduado em Finanças Internacionais pela Escola de Ensino Superior de Ciências Econômicas e Comerciais (ESSEC) de Paris, com mais de 20 anos de presença destacada no mercado financeiro global. É considerado pela revista americana Forbes o economista mais influente do Brasil e apresenta o programa Manhattan Connection na Globo News.

 

Serviço: Assessoria de Imprensa FIETO (63) 3229-5775 

 

 


 
 
 
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