FIETO

Em defesa dos interesses da indústria tocantinense

Palmas, 20 de abril de 2024 01:10

 

Presidente

“Quadriênios - 2009 a 2012 / 2012 a 2016 / 2016 a 2020 / 2020 a 2024 / 2024 a 2028”

Roberto Pires

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O futuro da indústria passa pela agroindústria, diz consultor da FIETO

19/09/2019 - 08h54
 
 

Segundo ele, os sistemas de transporte vão facilitar a exportação dos produtos tocantinenses pelos grandes polos exportadores

As cadeias produtivas do Tocantins e do Brasil foram tema de palestra na programação da última terça-feira,17, da 76ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (Soea), realizada em Palmas. Questões como exportação, importação, agronegócio, agroindústria, tecnologia e transporte foram abordadas pelos palestrantes.

O consultor da presidência da Federação das Indústrias do Estado de Tocantins (FIETO), José Roberto Fernandes, foi um deles e destacou que o Tocantins possui uma conjuntura favorável ao agronegócio. “Possuímos um microssistema viário transnacional implantado e uma ferrovia (Norte-Sul) que está sendo implementada há três décadas pelo governo federal. Esses sistemas de transporte vão facilitar a exportação dos nossos produtos pelos grandes polos exportadores como Rio e São Paulo”, explicou.

Fernandes destacou ainda que o Tocantins integra a região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), considerada a nova fronteira agrícola do Brasil devido ao seu grande potencial para a produção de grãos. “Apesar disso ainda somos um estado deficiente em armazenamento”, pontuou, acrescentando que o Tocantins é atualmente o único estado totalmente integrado à região.

Durante sua palestra, o consultor da FIETO apresentou dados que mostram que em pouco mais de 30 anos o Tocantins ainda tem uma economia em desenvolvimento e muitas pessoas se deslocaram de outras regiões do país para tentar melhorar de vida no estado. Esse fato, segundo ele, gerou um crescimento vertiginoso na indústria da construção civil que, atualmente, ainda se mantém no patamar de 39%, serviços de utilidade pública 37%, indústria de transformação 22% e indústria extrativa 2%. “O futuro da indústria local passa pela agroindústria. Haverá uma redução na indústria da construção civil e um aumento da transformação por contar com bens da agroindústria”, sustentou.

Reportagem: Erta Souza (Crea-RN)

Edição: Fernanda Pimentel (Confea)

Foto: Damasceno Fotografia/Confea

 

 

 


 
 
 
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