FIETO

Em defesa dos interesses da indústria tocantinense

Palmas, 25 de abril de 2024 04:42

 

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“Quadriênios - 2009 a 2012 / 2012 a 2016 / 2016 a 2020 / 2020 a 2024 / 2024 a 2028”

Roberto Pires

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FIETO divulga pesquisas sobre atividades do setor industrial no 2º trimestre

28/08/2017 - 14h12
 
 
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As pesquisas apontam melhorias e obstáculos do setor industrial, da construção e o índice de confiança dos empresários.

Pesquisas feitas pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO) revelam que no 2º trimestre deste ano a atividade do setor industrial se manteve aquecida e o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) teve um aumento. O setor da construção, no entanto, enfrentou alguns obstáculos. A Sondagem Industrial, a Sondagem da Construção e o ICEI estão disponíveis no Portal da FIETO (www.fieto.com.br) por meio do link Estudos e Pesquisas.

A Sondagem Industrial aponta o crescimento de 3 pontos nos indicadores de Evolução da Produção e 10 pontos no Número de Empregados, neste 2º trimestre. O aumento destes indicadores pode ter sido fruto das expectativas otimistas registradas no 1º trimestre deste ano. A pesquisa também apontou crescimento no Nível de Utilização da Capacidade Instalada da indústria que passou de 58% para 66% do 1º para o 2º trimestre. Esse aumento é justificado pelo impacto positivo do aumento do Número de Empregados e Evolução da Produção.

Os indicadores de Lucro Operacional e Situação Financeira também foram positivos neste trimestre, de acordo com a Sondagem Industrial, mas continuam abaixo das expectativas dos empresários. Essa insatisfação pode ser justificada pelo cenário de crise na economia e na política do país. Além disso, a elevada carga tributária ainda é o principal obstáculo enfrentado pelos empresários tocantinenses, seguida da inadimplência dos clientes.

Na Sondagem da Construção os números não foram tão satisfatórios neste 2º trimestre. As expectativas dos empresários são pessimistas para os próximos meses, a elevada taxa de juros ainda é a principal dificuldade enfrentada e os índices de Número de Empregados, Nível de Atividade e a Utilização da Capacidade de Operação (UCO) foram baixos, quando comparados com o 1º trimestre do ano. Mesmo com o desempenho superior em seus indicadores de Situação Financeira e Margem de Lucro Operacional, em comparação com o 1º trimestre, o valor alcançado não foi suficiente para atingir o nível de satisfação desejado e os empresários seguem cautelosos na intenção de investimentos.

A gerente da Unidade de Desenvolvimento, Greyce Labre destaca que os obstáculos enfrentados pelo setor da construção devem-se aos impactos da crise. “A atividade industrial teve uma reação neste segundo trimestre, entretanto essa reação não foi percebida no setor da construção que ainda sofre muito os impactos da crise e os empresários ainda tem problemas com a elevada taxa de juros e dificuldades de acesso ao crédito”, explica Greyce.

Confiança do Empresário

O Índice de Confiança do Empresário Industrial registrou um aumento de 4,3 no mês de julho, comparado ao mesmo período de 2016. O índice alcançou 51,8 pontos em julho sinalizando confiança do empresário. O indicador de Expectativa, apesar de ter apresentado redução de 1,3 pontos de abril para julho deste ano, permaneceu acima dos 50 pontos (55,3), linha divisória que demonstra otimismo. Já o índice de Condições Atuais teve aumento de 5,8 pontos, atingindo 44,4 pontos no período em análise e vem apresentando melhoras. 

Por Andréia Fernandes

Serviço: Assessoria de Imprensa FIETO (63) 3229-5775

 

 


 
 
 
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