Na pauta as estratégias para atender a demanda, que deverá aumentar com a abertura de novos mercados e desenvolvimento do setor mineral
Empresários do segmento de produção de calcário de várias regiões do Tocantins estiveram reunidos na tarde desta segunda-feira, 11, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO) em Palmas, para discutir assuntos comuns às suas indústrias, os problemas do dia a dia e as possíveis soluções.
“Discutimos também em relação ao anseio do Governo do Estado que está empenhado na construção e pavimentação da BR 242 (entre os municípios de Paranã e Peixe) e como a gente vai se preparar para essa abertura de mercado, entre outros assuntos, como prospecção de investimentos”, acrescentou Henrique Anselmo, executivo do Sindicato das Indústrias dos Produtos Minerais não Metálicos do Estado do Tocantins (SIPMME/TO), filiado à FIETO.
“O Tocantins faz parte da região do Matopiba, e nós estamos aí com o iminente crescimento de nossa fronteira agrícola, um mercado aberto. Além disso, temos muitas áreas degradadas não só no Tocantins, mas também nos estados vizinhos. Portanto, é uma oportunidade para as indústrias estarem se organizando para essa grande demanda que vem aí”, afirmou Anselmo.
Presente na reunião, o superintendente da Agência de Mineração do Tocantins, Aparecido Giacometto, destacou que o governo estadual está interessado em desenvolver o setor mineral, incentivar o surgimento de novos investimentos e tecnologias através da infraestrutura que já existe, como a Ferrovia Norte – Sul e as estradas pavimentadas. “Melhorando a logística podemos desenvolver o setor mineral, tornando-o um importante contribuinte do PIB estadual”, disse Giacometto.
A reunião, que contou com a presença de representantes das maiores empresas de produção de calcário do Tocantins, foi conduzida pelo vice-presidente da FIETO e presidente do Sindicato das Indústrias de Cerâmica para Construção do Estado do Tocantins (SINDICER/TO), Esequiel Sousa Milhomem, que também é empresário do segmento de calcário.
Por Júnior Veras
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